Nefropatia Diabética
Nefropatia Diabética: Como o Diabetes Afeta os Rins e Como Tratar
A nefropatia diabética é a principal causa de insuficiência renal crônica no mundo. Trata-se de uma complicação progressiva do diabetes mellitus, que compromete gradativamente a função dos rins e, quando não controlada, pode levar à necessidade de diálise ou transplante renal.
Nossa clínica atua no diagnóstico precoce, tratamento individualizado e prevenção da progressão da nefropatia diabética, sempre com foco em preservar a qualidade de vida do paciente.
O Que É a Nefropatia Diabética?
A nefropatia diabética é o dano renal causado pela hiperglicemia crônica. O excesso de glicose no sangue danifica os pequenos vasos sanguíneos (glomérulos) responsáveis pela filtração do sangue nos rins. Com o tempo, o rim perde sua capacidade de eliminar toxinas e controlar o equilíbrio de líquidos e eletrólitos.
A evolução silenciosa da nefropatia diabética exige atenção constante, pois muitas vezes só é diagnosticada quando já há comprometimento significativo da função renal.
Quem Está em Risco?
Pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2.
Diabéticos com hipertensão associada.
Indivíduos com controle glicêmico inadequado.
Pacientes com histórico familiar de doença renal.
Diabéticos obesos ou sedentários.
Sinais de Alerta da Nefropatia Diabética
Presença de proteína na urina (proteinúria ou microalbuminúria).
Inchaço (edema), principalmente em pernas, tornozelos e pálpebras.
Pressão alta associada.
Alterações nos exames de creatinina e taxa de filtração glomerular (TFG).
Fadiga e perda de apetite em estágios mais avançados.
Importante destacar que a nefropatia diabética costuma ser assintomática nos estágios iniciais.
Como Diagnosticar?
Exame de urina: pesquisa de microalbuminúria (marcador precoce) e proteinúria.
Exames laboratoriais: creatinina, ureia, eletrólitos.
Taxa de filtração glomerular (TFG): cálculo da função renal.
Exames de imagem: ultrassonografia renal, quando indicado.
Tratamento da Nefropatia Diabética
O tratamento visa retardar a progressão da doença e proteger a função renal:
Controle rigoroso da glicemia: objetivo é manter a hemoglobina glicada abaixo de 7%.
Controle da pressão arterial: preferencialmente com inibidores da ECA ou BRA, que oferecem proteção renal.
Uso de medicamentos renoprotetores, como os inibidores de SGLT2 (ex.: dapagliflozina).
Controle lipídico: redução do colesterol e triglicerídeos.
Dieta balanceada, com restrição de sódio e proteínas, quando indicado.
Prática de atividade física supervisionada.
Abandono do tabagismo.
Em estágios avançados, é necessário considerar diálise ou transplante renal.
Importância do Acompanhamento Contínuo
A nefropatia diabética exige acompanhamento regular com nefrologista, endocrinologista e nutricionista. Consultas periódicas, ajustes terapêuticos e monitoramento da função renal são essenciais para preservar os rins e evitar complicações.