Transplante Renal com Doador Falecido

Transplante Renal com Doador Falecido: Como Funciona e Quando Indicado

O transplante renal com doador falecido é uma das principais alternativas para o tratamento da insuficiência renal avançada. Nesse procedimento, o rim saudável é doado por um paciente com morte encefálica, autorizado previamente pela família, e transplantado para o receptor em lista de espera.

O Que É o Transplante com Doador Falecido?

É o procedimento em que o rim é obtido de um paciente em situação de morte encefálica. Com o consentimento da família, os órgãos são captados por equipes especializadas e destinados, de forma justa, através da lista única da Central Estadual de Transplantes.

Esse tipo de transplante segue critérios rigorosos de compatibilidade e prioridade clínica, respeitando a ordem da fila de espera.

Como Funciona a Fila para Transplante?

  • A lista de espera é organizada pela Central de Transplantes.

  • O posicionamento do paciente na fila leva em conta o tempo de diálise, fatores imunológicos, gravidade clínica e outros critérios técnicos.

  • O paciente precisa estar inscrito na lista após avaliação e liberação do seu nefrologista.

Principais Etapas do Processo

  • Inscrição do paciente na lista única.

  • Captação do rim do doador falecido.

  • Análise de compatibilidade e chamamento do receptor.

  • Realização do transplante.

  • Cuidados intensivos no pós-operatório imediato.

  • Acompanhamento contínuo com nefrologista.

Vantagens do Transplante com Doador Falecido

  • Ampla possibilidade de acesso, especialmente para pacientes sem doador vivo.

  • Possibilidade de transplante mesmo em casos mais complexos.

  • Equidade garantida pela fila única e sistema nacional de regulação.

Desafios e Tempo de Espera

Por depender da disponibilidade de órgãos e da compatibilidade imunológica, o tempo de espera pode variar bastante. Em média, pacientes aguardam entre 2 a 5 anos, dependendo da região e perfil imunológico.

O acompanhamento clínico rigoroso durante esse período é fundamental para manter o paciente apto ao transplante.

Cuidados Após o Transplante

Assim como no transplante com doador vivo, o paciente transplantado precisará usar imunossupressores continuamente para evitar rejeição do enxerto, além de manter acompanhamento frequente com a equipe médica.

O transplante devolve qualidade de vida e autonomia, substituindo a necessidade da diálise contínua.